Uma análise sobre o filme E a vida continua de Roger Spottiswoode, 1993.
FILME:
(imagem: Quer saber, 2013.)
Trata-se de uma resenha de um filme maravilhoso que apresenta em um contexto mais cientifico a descoberta do vírus do HIV e a associação da doença da AIDS com a comunidade LGBT.
(imagem alterada de: Mercado livre e Wikipédia)
O filme baseado em fatos reais, conta a história dos Estados Unidos no fim da década 70 quando houve uma nova epidemia de uma doença totalmente desconhecida. O cenário do filme se passa em Atlanta no Centro de Controle de Doenças (CCD) onde os cientistas investigam casos que acometiam a comunidade gay nas cidades de Nova Iorque, São Francisco e Los Angeles.
As pessoas apresentavam sintomas de infecção por pneumocytes, fungicas, toxoplasmose, herpes e sarcoma de kapori. Como a maioria dos infectados eram homossexuais que confirmavam manter relações sexuais em saunas, anteriormente foram levantadas hipóteses que a doença era transmitida sexualmente, notadamente por sêmen. Entretanto, mesmos com as hipóteses os cientistas não poderiam provar, mas as hipóteses já justificavam um possível estudo definitivo sobre a transmissão sexual e com isso foi entrevistados os infectados e construído um mapa conceitual ligando os indivíduos que manteve relações sexuais para provar essa hipótese.
Por mais que a hipótese de transmissão sexual era evidente, ainda havia duvidas como se o agente infeccioso era um retrovírus ou uma bactéria, se era conhecido ou estavam lidando com um novo agente. Em sete meses, o número de casos foi de 5 para 152 em cinco estados e a mortalidade estava em 40% prevista a chegar a 100%. Após as premissas e hipóteses, as equipes que estudavam o caso começaram com a montagem de laboratório e logo de inicio se depararam com dificuldades financeiras. A posição de fechar as saunas para melhor controle da dispersão da doença foi repreendida e ouve embates contra a comunidade gay, pois na época esses locais eram conhecidos como símbolo de liberdade sexual e não havia provas concretas da transmissão sexual. Uma fala marcante no filme foi que “em um incêndio não se espera por provas cientificas, apenas pega a mangueira e apaga o fogo”, porém a comunidade gay entendia que quanto mais relacionasse a doença com as saunas e o comportamento homoafetivo, mas haveria repulsa da sociedade para com a comunidade LGBT.
Todavia, casos de 11 bebês e haitianos que não mantiveram relações homossexuais mudaram completamente o conhecimento já adquirido sobre essa nova doença e os rumos das pesquisas. Sequentemente, estudos de casos com pacientes que realizaram transfusões de sangue levantaram outra hipótese: o agente estava no sangue. Uma luta começou para que os bancos de sangue passassem por analises, porém como o custo era muito alto logo foi negado e milhares de pessoas na época foram contaminadas por essa via de transmissão.
Outra cena interessante no filme foi à cena em que um dos personagens no dia de halloween observa pela janela pessoas fantasiado de morte ao descobrir que foi infectado, essa cena transmite a analogia de que as pessoas que descobriam a enfermidade passavam na época, pois quase nada se sabia da doença e muito menos havia esperança de expectativa de vida. A parada gay de halloween, em São Francisco de 1981 já apontava 166 casos e 88 mortes.
Com a descoberta da doença não estar relacionada só a comunidade gay, houve a proposta de mudança do nome da doença para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA- em inglês), pois na época era popularmente conhecida como Câncer ou Pneumonia Gay, formalmente DIRG (Doença Imunológica Relacionada à Gay). Uma das cenas que determina que a doença atinja o sistema imunológico e a cena em que dois pesquisadores estão em hora livre e jogando pac man e ao observar o pac man devorando os fantasmas (objetivo do jogo) supõe que há algum agente devorando as células T de defesa. Com isso os estudos voltaram na contagem de linfócitos onde se haveria abaixo de 200 algum agente estava atuando sobre as células de defesa do organismo.
Após a contagem os franceses conseguiram uma imagem por microscópico eletrônico do retrovírus, compararam com o da leucemia felina e hepatite B, porém a morfologia apontava para um novo retrovírus. Ao enviar as pesquisas para Dr. Gallo publicar em revistas cientifica, ele se apoderou da descoberta e levou o crédito pela descoberta. Uma luta judicial começou e ambos concordaram em divisão de crédito, porém há muitas dúvidas a cerca da descoberta do retrovírus do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Após a descoberta do vírus, a luta agora é a respeito da vacina.
O filme além de trazer referência de cientistas e sua metodologia como procura pelos fatores determinantes, distribuição e áreas de destaque, frequência com dados comparativos, também levanta questões de embate ético como desvios de recursos financeiros da pesquisa e plagio por Dr. Galllo e, embates políticos uma vez que o cenário se passa na época de eleição de Reagan e o mesmo fecha os olhos para minoria e não investe em pesquisas e muito menos em analises dos bancos sanguíneos e o resultado é visto no final do filme que acaba com as fotos de pessoas (famosas e não famosas) que morreram na época ao som da música TheLast Song de Elton John que é considerada uma das canções que trás a tona o tema da AIDS com uma letra de um homem que se encontra à beira da morte "tão leve quanto uma palha e tão frágil como um pássaro" e o número de mortes. Atualmente, em muitos países há legislações a respeito da privação de doação de sague por LGBTs e não há cura para a AIDS, porém com o tratamento o soropositivo pode levar uma vida normal.
Gabrielli Duarte dos Santos, 2018.
ALÉM DO FILME:
a) DOAÇÃO DE SANGUE
(imagem: Sandra Monteiro)
Saiba mais de doação de sangue pelos sites:
COMO É DOAR SANGUE? | Prof. Paulo Jubilut:
(Como o vídeo é de terceiros, contribua deixando seu "gostei" para apoiar esses geradores de conteúdo virtual)
b) ATUALMENTE COMO ANDA A QUESTÃO DE DOAÇÃO DE SANGUE POR LGBTS?
Homossexuais e doação de sangue | Drauzio Comenta #02:
(Como o vídeo é de terceiros, contribua deixando seu "gostei" para apoiar esses geradores de conteúdo virtual)
HOMOSSEXUAIS PODEM DOAR SANGUE? #SlowNews 30 | BlaBlalogia:
(Como o vídeo é de terceiros, contribua deixando seu "gostei" para apoiar esses geradores de conteúdo virtual)
*Vale a pena assistir esse filme, o mesmo se encontra na plataforma do YouTube legendado (qualidade 240p):
(Como o vídeo é de terceiros, contribua deixando seu "gostei" para apoiar esses geradores de conteúdo virtual)
Obrigado pela visita e você pode contribuir ainda mais visitando outros post aqui no blog :)
PLÁGIO É CRIME, NÃO COPIE E COLE SEM AS DEVIDAS REFERÊNCIAS!
(Como o vídeo é de terceiros, contribua deixando seu "gostei" para apoiar esses geradores de conteúdo virtual)
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Heterofobia, Racismo reverso e Magrofobia não
existem
Imagem: Adaptado pelo autor deste blog à partir desta imagem
Imagem: Livraria Kiron
Provavelmente
você já deve ter ouvido falar de homofobia,
gordofobia e racismo, mas, heterofobia,
magrofobia e racismo reverso você já ouviu falar? Essas formas de preconceito
realmente existem? Hoje o post está polêmico!
Vamos
lá?
O
nosso vocabulário vai se atualizando com novos termos a partir do momento que
eles são criados e muitos deles surgem na internet por meio até mesmo de
gírias, mas o fato é que muitas coisas que está na internet não deve ser levadas
muito a sério, principalmente quando são termos que não se enquadra na
realidade que se encontra os fatos.
O
fato é que heterofobia, magrofobia e racismo reverso são como os unicórnios,
não existem. Não se altere, eu particularmente não tenho nada contra aqueles
que acreditam em unicórnios eles podem até existir, não vou negar com tanta
certeza, já os termos citados desconheço sua existência e eu vou mostrar pra
você o porque. Vamos por parte:
Heterofobia
Heterofobia é um termo que está sendo utilizado recentemente
na internet que seria o contrário de homofobia, ou seja, preconceito, aversão e
repúdio a heterossexuais.
Para entender como a “heterofobia” está sendo empregada é
preciso reportar um caso que aconteceu em 2015 que ficou muito famoso na
internet. Está imagem acima é a capa de um livro, o livro “Heterofobia: um
risco para o estado de direito” do professor de engenharia de pesca da
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Gomes Ferraz.
Em seu livro ele afirma que atualmente qualquer opinião
contrária aos LGBTs é considerada homofobia, que a homossexualidade é uma
patologia (doença) e que existem atos criminosos contra heterossexuais a
famigerada “heterofobia”. Ademir também possuía post em redes sociais que
recebia várias denúncias de homofobia. Durante o lançamento de seu livro, dois
estudantes discutiram com o professor e queimaram um livro, Ademir disse que
deveria expulsar os estudantes já que pertencia a instituição e...
"De certa forma, embora não concordando com a
permanência deste aluno, homossexual heterófobo, entendo que a reitora hesite.
É preciso ter muita capacidade de ação, muita coragem para tal decisão se,
amanhã, possivelmente, a imprensa a vai chamar de reitora homofóbica. Esperaria
ver a seguinte manchete, inédita no país: 'Heterófobos agridem professor e
trabalhadores em lançamento de livro'. Evidente que isso não vai acontecer, é
até possível, por absurdo, que eu seja taxado, junto com o livro, de
homofóbico".
Ele também criou um blog que eu pesquisei e acabei
descobrindo que não existe mais, porém na internet encontrei notícias sobre o
caso que dizia que ele publicou no seu blog na época que os manifestantes
deveriam ser levados para tratamento em "clínicas da China à base de
choque elétrico e injeção de uma medicação da qual não se tem
conhecimento."
Cabe ressaltar que a UFRPE emitiu nota afirmando que "a
instituição repudia toda e qualquer manifestação de preconceito, discriminação
e desrespeito à diversidade e aos direitos humanos".
Na nossa legislação não existe leis que enquadram atos
reconhecidos como heterofóbicos. Até porque ninguém morre ou apanha por ser
heterossexual como acontece com os homossexuais e bissexuais.
A nossa sociedade é heteronormativa e eu já frisei muito
isso AQUI no blog. Quando uma criança nasce e lhe é atribuído seu sexo
biológico automaticamente ela é “educada” para desenvolver papéis e
comportamento de acordo com o tal. Se for um menino ele vai crescer escutando
que ele tem que ser “pegador” e se for menina ela deve se preservar e esperar
pelo seu príncipe encantado. A heteronormatividade é tão naturalizada nas
mídias que não se vê em novelas ou histórias com casais homoafetivos.
Como você pode ver não há repudio a heterossexualidade e
suas práticas já que é bem vista e tida como única e correta para muitas
pessoas. Você pode até conhecer algum heterossexual que sofreu discriminação
(aquele velho argumento de “mas eu conheço uma pessoa...”) mas são fatos
isolados comparados aos ataques que LGBTs sofrem diariamente onde há uma morte
a cada 25 horas.
E para quem argumenta que “a maior parte de mortos no país
são heterossexuais” saiba que isso é verídico até porque LGBTQ+ s são minoria e
se for calcular o número de mortos por dia é realmente maior parte heterossexuais,
entretanto nenhuma das mortes tem relação a orientação sexual como LGBTQ+.
E por fim, uma notícia boa para você heterossexual, você
pode sim sair na rua de mãos dadas, abraçar e beijar seu parceiro (a) sem ser
xingado, agredido ou assassinado, não vai ser fetiche ou tratado como fantasia
sexual, não vai ter sua vaga de emprego negada em uma entrevista com um chefe
super conservador, não irão te olhar torto na rua, não vai ser chamado de
doente, não vai ficar ouvindo o tempo todo que vai para o inferno e muito menos
perder amigos que os pais proibiram de relacionar com você por ser
heterossexual.
Magrofobia
Imagem: Dicas de moda
Infelizmente a sociedade gosta de padronizar tudo mesmo, até
mesmo o “tipo ideal de corpo”. Entretanto, o corpo julgado como ideal e
reforçado nas mídias é alcançado por uma parcela muito minúscula da população.
E quem ganha com tudo isso? O comércio, claro. E quem perde? A grande parte da
maioria das pessoas que não se encaixa nesse padrão e não se sentem muito
estimuladas a se amar e vivem insatisfeitas.
Uma coisa é certa você nunca vai atingir o padrão imposto
mesmo que gaste muito dinheiro e passe por inúmeros procedimentos, pois o que
vemos nessas propagandas não é real, além de muito Photoshop há uma venda de uma
“felicidade” que só pode ser alcançada com sua aceitação e amor próprio e não
como lhe é mostrado.
Você pode sim ter sofrido bullying porque foi/é magra até
porque as pessoas são maldosas e sempre aponta “defeitos” nas outras, mas nunca
se comparará com a aceitação de uma pessoa gorda na sociedade.
Não é uma competição de quem sofre mais ou ignorando o
sofrimento que uma magra já sofreu. Eu posso falar muito bem sobre isso,
durante minha adolescência inteira sofri bullying na escola por ser magra e
ainda sou, mas não sofro mais.
Tudo começa na puberdade (11-12 anos), quando minhas
coleguinhas começam a ganhar curvas e seios e eu nada, os ataques que sofria
eram coisas muito pesadas mesmo que não gosto nem de lembrar. Entretanto, eu
comecei a ver muitos vídeos e ler muito sobre o tema e aprendi muito. O fato é
que a objetificação e o machismo na nossa cultura impõem que sempre a mulher
deve ser “gostosa”, termo esse que exibe mais ainda essa sexualização e as mais
magras são vistas como “elegantes” e por isso adoradas no mundo da moda. Como
não era alta pra ser padrão modelo, nem com curvas sofri ainda mais com a
heterossexualidade compulsória onde queria ficar o padrão que chamava atenção
dos garotos.
Todavia, no estágio atual que estou agora não me importando
mais com isso, e consigo ver as dificuldades que as pessoas gordas sofrem
como não conseguir encontrar roupas ou quando encontram não são legais, serem
vistas como gulosas e preguiçosas, serem motivos de piadas, olharem torto quando
sentam ao lado no ônibus, ouvirem coisas como “é gorda mas tem o rosto
bonitinho”, desprezos em vagas de empregos, ou seja, uma infinita de coisas que
realmente pode interferir no seu cotidiano, ser chamada de magra não é visto
como xingamento, já de gorda é como se fosse uma ofensa enorme.
Racismo reverso
Imagem:
Medium
Em relação a esse termo eu não tenho muito que falar porque é lógico que isso
tá muito errado! Tenho uma professora na faculdade que uma fez disse que sofria
preconceito por chamarem ela de "branquela" quando criança, eu quando
ouvi isso não fiquei brava e quase soltei um riso de ironia, mas juro que deu
vontade de perguntar se já sofreu magrofobia e heterofobia também (ironia).
Acho que tenho muito o que
falar sobre preconceitos sofridos por NEGROS no nosso BR e por isso no dia da
consciência negra pretendo aprofundar mais nestas questões e trazer convidadas
do movimento negro e feminismo negro que saberão mais que eu, fique ligados
semanalmente aqui no blog!
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do blog para não perder nenhuma atualização.
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Respondendo “didaticamente” comentários das
notícias da cura gay
Imagem:
Elaborada pelo autor deste blog
Pra você que caiu de paraquedas nesta
publicação vou fazer um resumo, durante esta semana saiu uma noticia no site da
Veja com o seguinte título: “Justiça permite tratar homossexualidade como
doença”. Isso gerou uma grande movimentação nas redes sociais dividido entre
aqueles que apoiavam, aqueles que justificavam o caso como “todos devem ter
direito de procurar ajuda se quiser” e aqueles que afirmavam que era correto e
que o resto era “mimimi”. No Twitter o Vale Homossexual subiu no trending topics
a hashtag #Homofobiaédoença podendo observar assim o posicionamento de muitos
famosos sobre o assunto.
O juiz Waldemar Cláudio de Carvalho permitiu que
psicólogos possam tratar homossexuais como doentes e realizarem terapia de
reversão sexual em caráter liminar. Cabe ressaltar que desde 1990 a OMS-
Organização Mundial de Saúde deixou de considerar a homossexualidade como
doença.
Não vou falar muito da notícia porque o
objetivo é ler e responder os comentário, mas você pode estar acessando a
matéria completa AQUI.
Após
ler a noticia e ficar muito triste e abalada com esse retrocesso decidi fazer
uma coisa que eu tinha parado de fazer, mas infelizmente fiz: ler comentários.
Entretanto,
além da vontade de disseminar ódio de muitos percebi que havia muita falta de
informação pra estas pessoas. Então, venho de forma "didática" responder estes
comentários e explicar ás principais duvidas e pérolas que encontrei no
submundo dos comentários, não quero rebater com xingamentos até porque de ódio
o mundo está cheio e onde tem amor não haverá espaço para preconceito.
Obs: Utilizarei dois sites.
Vamos
lá?
Comentários do site Veja
Espero que
realmente seja psicólogo, se tem uma coisa que notei nos comentários é que todo
mundo virou “profissional” de uma hora pra outra no assunto. Em uma sociedade
que padroniza a heteronormatividade um heterossexual não precisa se assumir,
pois é uma orientação aceita pela sociedade, muitas vezes imposta. Alex, o
termo “se assumir” pode ser utilizado sem nenhum peso por você, mas, para o
público LGBT são mais que duas simples palavras, este termo pode estar ligado
com um conjunto de emoções e sentimentos envolvendo medo de aceitação social,
principalmente familiar, medo de violências ou até mesmo medo de aceitação
pessoal já que ouviu a vida toda que apenas homem + mulher = correto. Uma
pessoa que não é heterossexual não se assume apenas uma vez na vida,
constantemente tem que se assumir em locais que vá e é questionado sobre
relacionamentos como, por exemplo, consultas médicas.
"Que país é esse?" A pessoa já começa o comentário com uma referência (música do Legião Urbana que amo demais). Brincadeiras à parte, Pacífico Guerra teu comentário é tão confuso quanto seu nome.
Primeiro,
ninguém cansa de sua orientação sexual até por que orientação sexual não é
opção mais e eu já falei aqui no blog (tá vendo, se tivesse seguindo o blog não
ia passar essa vergonha).
Segundo,
“A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício” de acordo com nossa constituição.
Terceiro,
se a pessoa estiver com problemas relacionados ao ânus ela deve e pode sim
procurar um profissional já que é um direito como dito acima, mas, no caso um proctologista e não um psicólogo.
Ninguém
pode afirma com toda a certeza do mundo que não haverá tratamentos contra
vontade da pessoa, não tem como ter acesso a milhares famílias extremamente conservadoras
que não aceitam a sexualidade dos filhos e realmente checar que não está
forçando os filhos com sessões de reversão sexual.
Eu
realmente não sei qual a intenção dessa comparação de orientação sexual com
fanatismo religioso e muito menos relacionar personalidade com orientação
sexual, identidade de gênero e orientação sexual são coisas totalmente
diferentes e eu já falei AQUI.
E
por último se a pessoa for procurar tratamento tenho certeza que não é por sua
orientação e sim pelo medo e preconceito que sofre diariamente, então devemos
rever os conceitos de que e quem precisa ser tratado não é não?
Atualmente “parem de mi mi mi” virou argumento
para tudo. Podemos observar claramente que temos mais um especialista sobre sexualidade,
talvez tenha feito um doutorado sobre corpo e sexualidade e utilizou estatísticas com veracidade.
Realmente
não sei de onde retirou esses dados, mas uma coisa eu sei que você é mais um
que está confundindo transgênero com orientação sexual. Um gay, lésbica e bissexual
não passara por cirurgia de mudança de sexo a não que seja trans e queira
efetuar esse procedimento. Veja sobre
transexualidade AQUI.
Você
pode sim assumir (não virar) sua homossexualidade caso tenha a sua sexualidade questionada,
mas através de aceitação pessoal, então a reversão sexual não é interessante
nem para homossexuais quanto para heterossexuais.
Chocada
com a quantidade de pessoas que mistura questões de gênero e orientação sexual,
ainda bem que fiz aquele post. Veja AQUI no blog uma publicação explicando a diferença
de gêneros e orientação sexual. A respeito da quantidade de vezes que você pode
se identificar com qual gênero vai depender da pessoa, pra que limitar? Vamos
limitar só o cartão nessa vida ok?
Para
aqueles que defendem que só se trata quem queira saiba que esses casos só
reforçam a homofobia e bifobia Já que a
orientação sexual será tratada como algo anormal.
Existe no CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde) um diagnóstico de Orientação sexual egodistônica que é uma condição que o indivíduo não consegue lhe dar com sua orientação sexual (ego= eu; distônico= em conflito), ou seja, um conflito interior onde podem sim se tratar por psicólogos.
Existe no CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde) um diagnóstico de Orientação sexual egodistônica que é uma condição que o indivíduo não consegue lhe dar com sua orientação sexual (ego= eu; distônico= em conflito), ou seja, um conflito interior onde podem sim se tratar por psicólogos.

Não
tem nem o que dizer disso! Marcos eu creio que você comentou na matéria errada
estamos falando de sexualidade e não de ideologia
política.
Comentários do site G1 Jornal Nacional
Eu
também nasci em uma família tradicional e os comportamentos machistas e
preconceituosos dos meus pais foram evoluindo, ninguém nasce totalmente todo
desconstruído, principalmente na sociedade que estamos inseridos, eu mesmo tenho
muito que aprender. Entretanto, com tanto acesso às informações atualmente só
não evolui quem não quer. O fato de viver em uma família tradicional
conservadora não te impede de desconstruir ideias ultrapassadas e ajudar na
desconstrução da sua como eu fiz.
Não
entendo quando fala que o feminismo ou LGBTQ+ procuram vantagens. Cite quais
“vantagens” você já ouviu falar que se pedem? Direito de andar na rua com
segurança com a roupa que quiser e com parceiro (a) não é pedir demais, é pedir
os direitos que lhe cabem.
Sobre
marxismo, novamente envolvendo ideologias políticas que não tem relação com
discussão em si. E não, não se quer consertar o mundo até porque o mundo só
melhorará com a ação de todos, mas enquanto isso não acontece viveremos na luta
para viver em paz.
Como
uma estudante de biológicas eu posso te confirmar que animais também sente
prazer sexual, mas, se não confia em mim pode ficar com isso:
“Estudos mostram que diversas espécies, como esquilos, cachorros e cavalos se masturbam, e que espécies de morcegos e ursos fazem sexo oral. Além disso, há espécies, que fazem sexo fora do período reprodutivo ou até mesmo com indivíduos do mesmo sexo, como golfinhos e alguns primatas.”
Também
estima que o comportamento homossexual ocorra em aproximadamente 1500 espécies de
animais e adivinha em quantas espécies ocorre o preconceito? Hã? UMA!
Se
você não quiser ou não tem uma vida sexual ativa tudo bem até porque ninguém é
obrigado a nada, mas não venha julgar quem realiza tal prática porque são
escolhas pessoais.
Finalizando, eu trouxe dois lacres (gíria para dizer que mandou bem em algo) para quebrar esse clima de desesperança na humanidade:
Como não possuo religião deixo o Diego responder por mim.
Eduardo da próxima vez vou convidar para fazer o post para mim e responder os comentários. Vou até me embora porque o Eduardo já disse tudo tenho mais nada!
*Curta a página do Facebook no canto direito do blog para não perder nenhuma atualização, espero não ter falhado na missão de ser o mais pacífica possível sem jogar as verdades na cara mesmo sendo virginiana (risos).
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